Alejandro levou 8.000 ao paraíso
O autor de ´Paraíso Express´ ofereceu ontem em Palma Arena um espetáculo no qual falhou o som mas não as canções, até vinte, todas coroadas e sentidas por seus seguidores
O cantor madrilenho Alejandro Sanz, ontem no início de sua atuação no Palma Arena. Foto: Guillem Bosch
G. RODAS. PALMA. Se apagam as luzes e desata a paixão. Começa a contagem regressiva: 3, 2, 1... Cerca de 8.000 pessoas, a metade sentadas, a outra em pé, lotam as arquibancadas e a pista habilitadas para o concerto do Palma Arena. Na primeira fila, a guarda pretoriana, uma legião de fiéis seguidores que desembolsaram cem euros e não os importou esperar horas para pegar o melhor lugar. Sobre o palco, nove músicos e um nome na boca de todos: Alejandro Sanz, que desde o primeiro momento agarrou aos seus para levá-los ao paraíso com um espetáculo que brilhou por suas luzes e entorpeceu pelo seu som.
O autor de Paraíso Express, seu décimo primeiro disco (oitavo de estúdio), protagonizou ontem a noite o primeiro grande concerto da temporada. Duas horas e dez minutos e umas vinte músicas, algumas do seu primeiro trabalho como Alejandro Sanz, depois de tirar de cima dele o de Magno –faz já 19 anos–, e todas interpretadas desde o coração, com muita personalidade, com esse estilo própio que os deixa maluquinhos.
Mais que um concerto, foi um espetáculo, um desdobramento de meios técnicos ao serviço do fã. As telas com tecnologia LED em 3D permitiram não se perder detalhe de tudo o que acontecia sobre o imenso cenário. O som já foi outra coisa, mas não surpreendeu pelo desagradável, já que está mais que comprovado que em quanto sobem os decibéis no Palma Arena, aparece o caos sonoro.
Um Alejandro com uns quilinhos de mais começou rebelde e travesso, no Peter Punk, precisamente a canção que abre seu último álbum, um disco mais rockero que os anteriores e mais positivo nas letras. Depois de uma viagem ao passado, a qual realizou com Lo que fui es lo que soy, chegaram as apresentações: "Boa noite, Como estão? Vou por vocês, que aproveitem".
A veia romântica lhe saiu logo, na terceira, com Desde cuando, que se converteu na balada da noite. E de novo, de volta a 1991, quando lançava Viviendo deprisa, um dos seus clássicos. O Palma Arena já era então um gigantesco karaokê, uma pista de dança que ainda o foi ainda mais quando, depois de interpretar o meio tempo Nuestro amor será leyenda, entoou Corazón partío e rompeu com um dos falsos mitos que lhe acompanham: "Dizem que não sei dançar, o que acontece é que não quero dançar". E moveu o quadril, só uns segundos, suficientes para que os espectadores, sobretudo as mulheres, lhe lançassem todo tipo de cantadas.
O Sanz crente chegou com Yo hice llorar a los ángeles, a que seguiu com um rock entre elegante e sinfônico, Sin que se note, e Lola Soledad, uma homenagem as mulheres com caráter que passaram por circunstâncias complicadas. A primeira parte concluiu com Looking for Paradise, um paraíso que muitos encontraram ontem nas canções deste pequeno grande músico que soma mais de 20 milhões de discos vendidos. O momento mais emotivo encontrou Sanz sentado ao piano, interpretando ¿Lo ves?, Tú no tienes la culpa, Tu letra podré acariciar e Aquello que me diste.
E para acabar, algumas jóias do seu repertório, com o público de pé, com um sorriso na boca, coroando A la primera persona, Mi soledad y yo, Amiga mía e Y, ¿si fuera ella?
Sitio: http://www.diariodemallorca.es/sociedad-cultura/2010/06/09/alejandro-llevo-8000-paraiso/577451.html
Andrea Borges.
ClubSanzBrasil
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