R.L. > a coruña Poucos artistas podem se vangloriar de haver pisado oito vezes diferentes o cenário do Coliseo. Na realidade, nenhum. Talvez por isso, porque o recinto corunhés é como o corredor de sua casa, o madrilenho escolheu A Coruña para arrancar sua nova gira, "Paraíso", que o levará a percorrer mais de vinte cidades espanholas, antes de ir "fazer as Américas"
E A Coruña não lhe falhou. Cerca de dez mil incondicionais compareceram fiéis ao encontro, alguns deles depois de passar várias horas fazendo fila, e apesar de que pelo "módico" preço de 55 euros, os mais fanáticos se asseguravam um lugar ao pé do palco.
Antes e agora > Sanz já não é aquele adolescente que chegou pisando forte. A caminho dos 42 anos sua carreira chegou até um estilo muito menos descontraído e mais trabalhado.
Seu público também evoluiu. Aqueless que passaram a fronteira da juventude com a música do madrilenho como banda sonora se misturavam com adolescentes –e inclusive crianças– às portas do Coliseo.
Passaram duas horas entre os primeiros acordes de "Mi Peter Punk" –que sonou quando passavam 15 minutos da hora marcada– e os bises aos que se viu obrigado por aclamação popular. Em meio, piscadas de cumplicidade, entrega total e um dos mais cuidadosos espetáculos que viveu o Coliseo.
Andrea Borges.
ClubSanzBrasil
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